Pular para o conteúdo principal

Comissão de Ética apura viagens de ministros em voos da FAB



A Comissão de Ética Pública da Presidência decidiu abrir processo para apurar a conduta de ministros de Estado que teriam utilizado aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) sem compromissos oficiais na agenda. Na reunião de hoje (21), os integrantes da comissão acataram denúncia apresentada por alguns senadores sobre a possível irregularidade e definiram o conselheiro Marcelo Figueiredo como relator do processo.
No início do mês, uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo informou que parte dos voos dos ministros do presidente Michel Temer teve como origem ou destino as cidades de sua residência, sem justificativas em suas agendas públicas oficiais. De acordo com Mauro Menezes, presidente da Comissão de Ética, o assunto é costumeiramente examinado pelo órgão porque diz respeito ao “discernimento entre o público e o privado”.


O presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência da República,
Mauro de Azevedo Menezes, durante entrevista coletiva Marcelo Camargo/Agência Brasil





Em abril do ano passado, um decreto do governo limitou o uso de aviões da FAB em deslocamentos de ministros e comandantes das Forças Armadas para deslocamentos a suas residências permanentes.No início do mês, uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo informou que parte dos voos dos ministros do presidente Michel Temer teve como origem ou destino as cidades de sua residência, sem justificativas em suas agendas públicas oficiais. De acordo com Mauro Menezes, presidente da Comissão de Ética, o assunto é costumeiramente examinado pelo órgão porque diz respeito ao “discernimento entre o público e o privado”.

"Nos compete examinar a regularidade do uso das aeronaves à luz do decreto presidencial que trata da matéria. Isso já gerou no passado até sanção ética por parte da comissão em relação a uma ex-autoridade específica", disse Mauro Menezes.

Nas próximas reuniões, os membros do colegiado vão analisar o caso e solicitar informações aos responsáveis para tomar uma decisão. As medidas podem incluir advertência, censura ética ou sugestão de exoneração do cargo.

A Comissão de Ética Pública da Presidência decidiu abrir processo para apurar a conduta de ministros de Estado que teriam utilizado aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) sem compromissos oficiais na agenda. Na reunião de hoje (21), os integrantes da comissão acataram denúncia apresentada por alguns senadores sobre a possível irregularidade e definiram o conselheiro Marcelo Figueiredo como relator do processo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Bolsonaro cogita demitir Nelson Teich

O ministro da Saúde, Nelson Teich, pode ser o próximo ministro a desembargar da Esplanada dos Ministérios. Isso porque, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), demonstra estar insatisfeito com o trabalho apresentado pelo chefe da pasta da Saúde. N elson Teich, médico oncologista e empresário, assumiu o comando do Ministério da Saúde no dia 17 de abril, um dia após a exoneração do Doutor Luiz Henrique Mandetta. Nos poucos mais de 28 dias de trabalho, Teich se tornou figurante até do próprio Ministério. Pois a equipe de Mandetta também havia abandonado a pasta e, para seus lugares, foram nomeados oficiais do Exército escolhidos por Bolsonaro ou aliados. Caso seja demitido, cogita-se o ex-ministro da Cidadania Osmar Terra, antigo cotado para suceder Mandetta na pasta. Para isto, o “gabinete do ódio” deverá preparar o processo de fritura do ministro.

Ministro Ricardo Lewandowski determina ampla publicidade de exames de Bolsonaro

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, determinou nesta terça-feira (12), que haja a “ampla publicidade” dos exames do presidente Jair Bolsonaro para a presença do novo coronavírus. Segundo o ministro, a discussão sobre a decisão proferida pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça, que atendeu a pedidos do governo pela manutenção do sigilo médico de Bolsonaro, contrariou julgamento de ação anterior. “Eventuais questões ainda remanescentes, especialmente quanto aos aspectos práticos dessa discussão, deverão ser dirimidas nos autos da ação principal, em curso na primeira instância, cabendo ao juízo de piso apreciá-las, mesmo porque as reclamações constitucionais, à semelhança da presente, não comportam dilação probatória”, afirmou. Na noite da última terça-feira (12), Bolsonaro decidiu enviar ao STF os exames que verificaram sua contaminação pela COVID-19. Ainda ontem, a Advocacia-Geral da União (AGU) entregou os laudos dos exames ao ministro.

AK-47 a arma dos pobres

Guatemala Durante a briga entre revolucionários sandinistas e a ditadura dos Somoza, no fim da década de 1970, o AK-47 chegou à América. Com o fim do conflito, o fuzil foi vendido por cocaína ao Brasil, ao Peru e à guerrilha da Colômbia, onde substituiu os rifles belgas FN-FAL. Venezuela Em 2005, Hugo Chávez adquiriu da Rússia 100 000 AKs. Ele já anunciou a intenção de construir duas fábricas de AK-103 nos arredores de Caracas, projeto que deve custar US$ 300 milhões. Vietnã O primeiro sucesso do AK-47 foi na Guerra do Vietnã. Armados com o fuzil russo, os vietcongues deram um banho nos rifles americanos, que não resistiam à lama da floresta tropical. África Com o fim da URSS, enormes estoques da arma foram parar nas guerrilhas da África. Na Libéria, a arma sustentou o governo psicopata de Charles Taylor. Em Moçambique, virou ícone da bandeira nacional. Os países que produziram o AK-47 Albânia, Polônia, Egito, Hungria, Bulgária, Alemanha Oriental, Iugoslávia, Coréia do Nor...